Cara de pamonha,
Língua de peçonha.
Só com o poder sonha,
O político sem vergonha!
Tenta mostrar façanhas,
Esconde nas entranhas
Todas as artimanhas.
O político sem vergonha!
Excelência, com licença,
É chegada sua hora.
Pegue seus pertences:
E trate de ir embora.
Ajeite a mesa e a cadeira.
Coloque tudo no lugar
Bote o paletó e se aprume
É hora de se mandar.
Ah... sim, antes de tudo:
Arrume bem as gavetas.
Às vezes há algo mais lá
Do que papéis e canetas.
Agora, senhor político,
Verá o que é bom para tosse:
Lamentará para sempre
O dia em que tomou posse.
Saiba, excelência,
Acabaram-se as mamatas.
Se ainda houver dúvida.
Basta olhar as passeatas.
Não é preciso falar
O povo já sabe de cor:
Hoje nasce a esperança
De um país melhor.
Vamos lá, meu povo,
Bravo, forte, inteligente,
Fazer esses corruptos
Ressarcir o que e da gente.
Hoje o Brasil despertou
Muito mais consciente.
Mais uma vez, meu povo,
Parabéns a nossa gente.
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